Obama: "O ensino superior é uma prioridade" @QB_7 @Reinaldo_Cruz @Goianao2012 @Dribles_e_Gols @Aparecida_ @Dribles_

Presidente Obama na segunda-feira ordenou aos governadores americanos para priorizar a educação em seus orçamentos de estado, e para "investir mais em nossas crianças e no nosso futuro."


Trecho do discurso:
"Também ouço de muitos empresários que querem contratar nos Estados Unidos mas não conseguem encontrar trabalhadores com as qualificações certas. Um número cada vez maior de empresas no setor de ciência e tecnologia têm duas vezes mais vagas do que temos trabalhadores capacitados para preenchê-las. Pensem sobre isso – vagas em um momento em que milhões de americanos estão procurando emprego. Isso é injustificável. E sabemos como consertar isso.
Jackie Bray é uma mãe solteira da Carolina do Norte que foi demitida do emprego como mecânica. Então a Siemens abriu uma fábrica de turbinas a gás em Charlotte e fez parceria com a Faculdade Comunitária Central Piedmont. A empresa ajudou a faculdade a criar cursos de capacitação em laser e robótica. Pagou os custos do ensino de Jackie, depois a contratou para ajudar a operar sua instalação.
Quero que todo americano que esteja procurando emprego tenha a mesma oportunidade que Jackie teve. Juntem-se a mim em um compromisso nacional para capacitar 2 milhões de americanos com as qualificações que conduzirão diretamente a um emprego. (Aplausos.) Meu governo já arregimentou mais empresas que querem ajudar. Parcerias-modelo entre empresas como a Siemens e faculdades comunitárias em lugares como Charlotte, Orlando e Louisville estão a todo vapor. Agora é preciso dar a mais faculdades comunitárias os recursos de que necessitam para se tornarem centros de carreira comunitários – locais que ensinem as pessoas habilidades que as empresas estão procurando neste momento, de gestão de dados à fabricação de produtos de alta tecnologia.
E quero acabar com o labirinto de programas de capacitação confusos, de modo que, a partir de agora, pessoas como Jackie tenham um programa, um site e um lugar para obter todas as informações e ajuda de que necessitam. É hora de transformar nosso sistema de desemprego em um sistema de reemprego que coloque as pessoas no trabalho. (Aplausos.)

Essas reformas vão ajudar as pessoas a obter as vagas de emprego que estão abertas hoje. Mas para preparar para os empregos de amanhã, nosso compromisso com a qualificação e a educação tem de começar mais cedo.
Para menos de 1% do que nossa nação gasta anualmente com educação, convencemos quase todos os estados do país a aumentar seus padrões de ensino e aprendizagem – a primeira vez que isso ocorreu em uma geração.
Mas os desafios permanecem. E sabemos como solucioná-los.
Em um momento em que outros países estão reforçando suas apostas na educação, orçamentos apertados forçaram os estados a demitir milhares de professores. Sabemos que um bom professor pode aumentar a renda do ciclo de vida de uma sala de aula em mais de US$ 250 mil. Um grande professor pode oferecer uma saída da pobreza para a criança que sonha além de suas circunstâncias. Cada um nesta casa pode indicar um professor que mudou a trajetória de sua vida. A maioria dos professores trabalha incansavelmente, com remuneração modesta, às vezes tirando de seu próprio bolso para o material escolar – somente para fazer a diferença.
Os professores fazem diferença. Portanto, ao invés de criticar, ou defender o status quo, vamos propor um acordo às escolas. Dar a elas os recursos para manter bons professores no emprego e recompensar os melhores. (Aplausos.) E, em troca, conceder às escolas flexibilidade: para ensinar com criatividade e paixão; parar de ensinar somente para exames; e substituir os professores que não estão ajudando as crianças a aprender. É uma troca que vale a pena fazer. (Aplausos.)
Também sabemos que quando os alunos não desistem de estudar, um número maior deles chega à etapa de obter um diploma. Quando os alunos não têm permissão para abandonar a escola, eles vão melhor. Portanto, esta noite, estou propondo que todos os estados – todos – exijam que todos os alunos continuem no ensino médio até se formarem ou fazerem 18 anos. (Aplausos.)
Quando as crianças se formam, o desafio mais intimidante pode ser o custo da faculdade. Numa época em que os americanos têm uma dívida maior com os custos de ensino do que com o cartão de crédito, este Congresso precisa impedir que as taxas de juros dos empréstimos dos estudantes dobrem em julho. (Aplausos.)
Ampliem o crédito escolar que lançamos e que economiza milhares de dólares de milhões de famílias de classe média e deem a mais jovens a oportunidade de ganhar o dinheiro até a faculdade duplicando o número de empregos de trabalho-estudo nos próximos cinco anos. (Aplausos.)
É claro que não é suficiente aumentar a ajuda aos estudantes. Não podemos apenas continuar subsidiando anuidades que sobem vertiginosamente; ficaríamos sem dinheiro. Os estados também precisam fazer sua parte, tornando o ensino superior uma prioridade mais importante em seu orçamentos. E as faculdades e universidades têm de fazer a sua parte esforçando-se para manter os custos baixos.
Recentemente, conversei com um grupo de reitores de faculdade que havia feito isso. Algumas escolas redesenharam seus cursos para ajudar os alunos a concluí-los mais rapidamente. Alguns usam tecnologia melhor. O ponto é: é possível. Portanto, permitam-me alertar faculdades e universidades: se vocês não puderem impedir que as anuidades continuem aumentando, os recursos que recebem dos contribuintes vão diminuir. (Aplausos.) O ensino superior não pode ser um luxo – é um imperativo econômico que toda família nos Estados Unidos deve poder bancar.
Vamos também lembrar que centenas de milhares de estudantes talentosos e estudiosos neste país enfrentam outro desafio: o fato de ainda não serem cidadãos americanos. Muitos vieram para cá muito novos, são totalmente americanos, no entanto vivem todos os dias com a ameaça da deportação. Outros vieram mais recentemente, para estudar administração, ciência e engenharia, mas assim que obtêm seu diploma, nós os enviamos de volta para seu país para inventarem novos produtos e criarem novos empregos em outro lugar."


Leia o discurso na integra aqui

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